segunda-feira, janeiro 22, 2007

Diretamente do passado, um retrato da indústria automobilística

Padronizado e fabricado em série, o automóvel revolucionou a indústria no início do século XX com a criação da linha de montagem. Para comemorar os 50 anos dessa indústria no Brasil, o Comitê de Jovens Empreendedores (CJE) da Fiesp preparou a exposição Sobre Quatro Rodas. Com vernissage marcado para a próxima segunda-feira (29/01), às 19 horas, a exposição reunirá carros antigos dos principais colecionadores de automóveis do País, como Og Pozzoli, Emerson Gagliardi e Roberto Zanchetti.

A mostra terá um espaço organizado pelo SENAI-SP onde serão expostas peças de automóveis com tecnologia ultrapassada em contraste com outras de tecnologia atual. Sistemas de suspensão, de freios e de transmissão automática são alguns exemplos. Além da exibição de um vídeo sobre funcionamento de motores.

Aberta para visitação pública gratuita de 30/01 a 11/02 das 10 às 19 horas, a exposição traçará um panorama da indústria automobilística, que em 2006, no Brasil, produziu 2,61 milhões de carros, sendo 844,7 mil unidades para exportação. Ao final do ano passado o setor empregava 106.329 trabalhadores. Seguem alguns modelos que se destacam:

Você sabia? O primeiro automóvel do Brasil com motor a explosão foi importado em 1893. Dez anos depois a cidade de São Paulo já contava com uma frota de 83 veículos, motivo suficiente para começar a expedir as primeiras cartas de motorista. Em 1901 o prefeito de São Paulo, Antonio Prado, baixa o primeiro regulamento de trânsito, estabelecendo limites de velocidade: 12 km/h no centro, 20 km/h nos bairros e o máximo de 30 km/h no campo. Em 1904 os irmãos Grassi abrem a primeira oficina para carros em São Paulo.

Serviço: Exposição Sobre quatro rodas Abertura – Vernissage: 29/01 (segunda-feira), às 19 horas. Visitação: De 30 de janeiro a 11 de fevereiro – de terça-feira a domingo, das 10 às 19 horas. Entrada Franca Espaço Fiesp – Avenida Paulista 1313 (Metrô Trianon-Masp)

sábado, janeiro 20, 2007

Um brinde ao TL

(matéria publicada na IstoÉ em 03/04/2002 - infelizmente o bar fechou antes que eu pudesse fazer uma visita e comprasse um TL. No interior havia um TL idêntico ao meu)

Amigos abrem bar em homenagem ao clássico da Volks
Camilo Vannuchi

Quem tem menos de 30 anos talvez não se lembre, mas poucos automóveis foram tão marcantes para a indústria brasileira quanto o TL. Ele permaneceu apenas cinco anos na linha de montagem da Volkswagen, entre 1970 e 1975, mas manteve para sempre o título de pioneiro no formato hatch no País. Com traseira diagonal, caracterizada pela ausência de porta-malas proeminente, o desenho explodiu na década seguinte com a chegada do Chevette, do Monza e do Passat. Mas, por enquanto, nenhum outro teve o prazer de estampar o nome nos letreiros de um bar. Inaugurado no dia 26 de março, o TL70 reproduz em seu interior uma rua sinuosa. Nas calçadas fictícias, subvertendo as leis de tráfego, carros antigos exibem seu glamour metálico, compondo um cenário de nostalgia ao lado de miniaturas e telas temáticas. “Escolhemos homenagear o TL porque é simplesmente o mais bonito”, explica o economista Fernando Hormain, 31 anos, um dos sócios do estabelecimento paulistano. Para ele, nada mais injusto do que a velha piada: “A pior coisa do TL é ter ele”, famosa nos anos 80.

Desenvolvido na Alemanha em 1966 e batizado originalmente como VW 1600 Touring Luxo, o velho homenageado repetia a plataforma do Zé do Caixão, mas sem a traseira retangular avantajada. Vendeu mais de 100 mil unidades em cinco anos sem nunca ter assumido uma condição de carro popular, como o Fusca e a Brasília. Isso explica em parte a escolha do nome do bar, que nasceu como uma brincadeira de amigos. Antes de receber balcão, churrasqueira, mesas e adega climatizada, o local era a oficina de funilaria e pintura de Luciano Frezarin, 30 anos. Vira-e-mexe, Fernando aparecia para corrigir uma raspadinha em seu fuscão. “A turma toda acabava aparecendo e a gente tomava uma cerveja aqui mesmo na oficina. Somos todos amigos de colégio. Crescemos jogando Super Trunfo (cartas com foto e descrição técnica de automóveis para duelo entre participantes)”, lembra Hormain. Foi assim que Renato Bola Maluf, 30 anos, e Davi Gebara Neto, 33, somaram à trupe seus conhecimentos em gastronomia e administração. Por exigência de Frezarin, nos fundos do estabelecimento foi mantido um pequeno estúdio para reparos. Entrada e saída dos veículos estão restritas às manhãs.

Concebido sob medida para agradar colecionadores de automóveis, o TL70 aliou-se a um estacionamento vizinho para incentivar os proprietários a levar seus tesouros ao bar. “Quem coleciona carros gosta de mostrar seu acervo. Tentaremos resgatar os bons tempos em que a praça Charles Miller reunia aos domingos os autênticos colecionadores”, resume Hormain, citando um famoso ponto de encontro da cidade, mais tarde transformado em feira livre de carros usados. De quarta a domingo, os carros serão apenas um elemento do bar, assim como a música ao vivo e a promissora costela no bafo. “Não vamos exagerar. Quem não gosta de automóveis também vai curtir o espaço”, diz Gebara, defendendo-se da acusação de tentar formar uma espécie de clube do bolinha. As luluzinhas agradecem.

aspas do Lula sobre o TL

"Entrei no carro, ele pegou na hora. Banco reclinado. Me senti um rei. Depois eu só progredi na vida." (em entrevista à IstoÉ em 24/11/2003)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Mais uma foto de TL


domingo, janeiro 07, 2007

Minhas primeira fotos do VW TL 1600

Abaixo, este TL vermelho que fotografei em 20/07/03. Estava em Cotia, na Grande São Paulo, em uma oficina mecânica de aparência modesta. Na época, eu não imaginava que teria mesmo um carro deste modelo. Por isso, fiz só duas fotos. Mas eu já era bem simpatico à causa. Vale notar que o proprietário instalou acessórios no painel: volts, óleo e rpm. Vou tentar descobrir como está este carro hoje.


Outra foto interessante: na pista local da Marginal do Tietê, um TL de quatro portas branco. O único deste tipo com o qual já cruzei nas ruas de São Paulo.

Por fim, na Avenida Casa Verde, Zona Norte, TL Ocre marajó na funilaria.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Transplante de coração


Hoje o TL está bem. Por erros que eu cometi na reforma, precisei trocar a carcaça do motor. Alguns também chamam esta parte de bloco. No fim das contas, estou com o carro novo novamente. É verdade que ainda preciso tirar uns barulhos que me incomodam, mas nada de anormal. E ele segue forte como antes!

Matéria sobre a volta do Fusca

No arquivo do G1, colocaram uma matéria sobre a volta do Fusca em 1993:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM606503-7823-A+VOLTA+DO+FUSCA,00.html